sábado, 31 de julho de 2010

De qualquer jeito passa...


O tempo passa. Conheço pessoas, me conheço melhor e ao mesmo tempo em que tudo muda nada muda. Eu ainda não sei se o que aconteceu era realmente verdade, se em algum momento você teve a inteção de me enganar ou me magoar. Tudo era muito simples com você, e pra mim era muito difícil não confiar em você, você me inspirava tanta confiança que as vezes me assustava. O que eu sentia por você sempre me assustou, me assustava pensar como tudo seria depois de Londrina, mas hoje já nem é mais, o tempo passou, muitas coisas na minha vida mudaram, mas a sua história continua presente como se nem fizesse parte de um passado recente, mas sim do meu presente. Eu já não tento mais entender o porquê de tudo, como de repente você se afastou e todos os nossos planos mudaram, até hoje eu não sei em qual ponto tudo isso aconteceu, e ainda dói quando eu tento pensar, dói qual eu lembro, lembro de todo o nosso potencial pra estar junto e de tudo que eu sempre admirei em você, como ainda me irrita se eu vejo alguém falando mal de você. Estranho, né?! Mesmo depois de saber que ao contrário de mim, você continuo. E pra você passou mais rápido do que pra mim. Mas eu não posso aceitar que era mentira, pra mim não foi mentira. Será que toda essa cegueira é amor?? Eu não sei. Só sei que eu me encho e mantenho por perto as melhores pessoas, me encho de aprendizado ou de vazio, pra não sentir. Pra não sentir a sua falta, que mínima ou sutil se faz presente sempre. Assim o tempo vai passar, devagar ou dolorido, mas passa. Esquecer eu não acho que seja possível e nem sei bem o motivo. Dói mais passa. Enquanto isso eu me preencho...e continuo. Não importa como, um dia quem sabe isso tudo fique mais cômodo e mais no passado. Eu não sei, dessa vez parece diferente de outras dores de cotovelo. Preencho-me de vazio de qualquer coisa que seja, uma hora isso passa...porque de um jeito ou de outro já se passaram 5 meses, e somente vai continuar passando.

sábado, 17 de julho de 2010

Segunda família...

Ontem foi a primeira vez em que me dei conta da família que eu construí, nesse último semestre, todos chegaram de massinho e foram ficando sem mais demora, ontem eu percebi o que eles representam pra mim. E é com o apoio deles que eu consigo ficar tanto tempo longe de casa. Lá eu encontrei dois irmãos...um superprotetor, que quando me dá um nó na garganta, só o abraço dele silencioso, que ele não sei como sabe que é o que eu preciso, as vezes abraçando ele o mundo fica mais confortável, dependendo do dia, somente mais suportável. O outro é diferente de mim em alguns aspectos e muito parecido em outros, me faz ter consciência dos meus defeitos, e está pronto pra me ouvir onde quer que eu esteja. Dois irmãos com corações enormes, acho que mal posso imaginar o tamanho deles. Conheci também uma legião de primos, alguns que as vezes me irritam, mas sabe como é família né? Um que apesar do tamanho eu sempre vou querer proteger, duas em especial que me divertem sempre, principalmente com uns filmes gravados na Capela da Uel huahuhuahuahu...me divertem e me ouvem também...conversar com elas pode ser revigorante, revitalizador. Tem também um primo sábio, que torna um almoço no RU numa das conversas mais agradáveis e com uma sintonia única, ele simplesmente entende as minhas colocações, como se os nossos pensamentos batessem com grande frequência. Tem outras duas super divertidas que me acham fofa pelo meu tamanho e sempre sempre estão prontas pra me abraçar e me dar apoio nos comentários de cena, não posso descrever a importância disso pra mim. Tenho uma outra prima ainda que recebe flores, com quem eu partilho minha paixão por grey´s anatomy, que em momentos muito importante, momentos em que eu nunca estive mais frágil, ela estava presente pra me acalmar e me abraçar. Tem mais uma apaixonada por fotos, feliz pelo seu segundo lugar, porque ficamos feliz com as conquistas da família, com quem se pode conversas horas e horas ao lado de muito chocolate. Tenho mais dois primos na Uel, que sempre me abraçam e gritam Camilinha...um lê a minha mão e é um maquiador de mão cheia, tem uma doçura que eu ainda não consigo explicar, e acho que nunca vou conseguir, mas o fato de conviver com ele já é o suficiente. O outro torna a minha vida super divertida...com frases como: "Camilinha você nem pense em desistir do curso, porque senão eu vou até Ilha Solteira, caso a Ilha e te trago de volta".
Sempre quis uma família grande e em Londrina eu tenho, em Londrina eu aprendi que eu posso ser frágil, posso viver a minha fragilidade de vez enquando porque eles sempre estão lá pra me acolher, me fazer rir e me proteger...Bom se eu esqueci de alguém foi só aqui e peço desculpas, mas é que essa família cresce rápido demais. E ontem lembrando disso tudo...lembrei de um dos conselhos que eu mais dou e nunca nunca sigo. " Nunca tente prolongar o que já chegou a fim". Estou simplesmente aceitando o fim sabendo que algumas coisas simplesmente não tem como reatar. E que essa grande família, essa sim eu devo cultivar.