sábado, 17 de julho de 2010

Segunda família...

Ontem foi a primeira vez em que me dei conta da família que eu construí, nesse último semestre, todos chegaram de massinho e foram ficando sem mais demora, ontem eu percebi o que eles representam pra mim. E é com o apoio deles que eu consigo ficar tanto tempo longe de casa. Lá eu encontrei dois irmãos...um superprotetor, que quando me dá um nó na garganta, só o abraço dele silencioso, que ele não sei como sabe que é o que eu preciso, as vezes abraçando ele o mundo fica mais confortável, dependendo do dia, somente mais suportável. O outro é diferente de mim em alguns aspectos e muito parecido em outros, me faz ter consciência dos meus defeitos, e está pronto pra me ouvir onde quer que eu esteja. Dois irmãos com corações enormes, acho que mal posso imaginar o tamanho deles. Conheci também uma legião de primos, alguns que as vezes me irritam, mas sabe como é família né? Um que apesar do tamanho eu sempre vou querer proteger, duas em especial que me divertem sempre, principalmente com uns filmes gravados na Capela da Uel huahuhuahuahu...me divertem e me ouvem também...conversar com elas pode ser revigorante, revitalizador. Tem também um primo sábio, que torna um almoço no RU numa das conversas mais agradáveis e com uma sintonia única, ele simplesmente entende as minhas colocações, como se os nossos pensamentos batessem com grande frequência. Tem outras duas super divertidas que me acham fofa pelo meu tamanho e sempre sempre estão prontas pra me abraçar e me dar apoio nos comentários de cena, não posso descrever a importância disso pra mim. Tenho uma outra prima ainda que recebe flores, com quem eu partilho minha paixão por grey´s anatomy, que em momentos muito importante, momentos em que eu nunca estive mais frágil, ela estava presente pra me acalmar e me abraçar. Tem mais uma apaixonada por fotos, feliz pelo seu segundo lugar, porque ficamos feliz com as conquistas da família, com quem se pode conversas horas e horas ao lado de muito chocolate. Tenho mais dois primos na Uel, que sempre me abraçam e gritam Camilinha...um lê a minha mão e é um maquiador de mão cheia, tem uma doçura que eu ainda não consigo explicar, e acho que nunca vou conseguir, mas o fato de conviver com ele já é o suficiente. O outro torna a minha vida super divertida...com frases como: "Camilinha você nem pense em desistir do curso, porque senão eu vou até Ilha Solteira, caso a Ilha e te trago de volta".
Sempre quis uma família grande e em Londrina eu tenho, em Londrina eu aprendi que eu posso ser frágil, posso viver a minha fragilidade de vez enquando porque eles sempre estão lá pra me acolher, me fazer rir e me proteger...Bom se eu esqueci de alguém foi só aqui e peço desculpas, mas é que essa família cresce rápido demais. E ontem lembrando disso tudo...lembrei de um dos conselhos que eu mais dou e nunca nunca sigo. " Nunca tente prolongar o que já chegou a fim". Estou simplesmente aceitando o fim sabendo que algumas coisas simplesmente não tem como reatar. E que essa grande família, essa sim eu devo cultivar.

2 comentários:

  1. Ai que limds ^^
    Fiquei assim bem emocionado com esses relatos da Camilinha ^^
    E eu falo sério quando digo que vc não pode desistir desse curso ^^
    Ai que bom que vc me considera parte da familia ^^
    Amo vc Litle Japa!

    P.s eu axo que esses blogs deveriam ter emotes do msn ^^

    Bjos/

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  2. Eh gostoso ler o post e ver cada um que vc falou!! essa familia q estamos formando em londris, que sufoca um pouco a saudade que temos de casa e que nos ajuda nessa estranha caminhada...
    obrigada por me deixar fazer parte dela.. vc eh muito importante na minha vida já....
    saudades saudades saudades
    beijos....

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