quinta-feira, 29 de abril de 2010

Resignação: ação ativa.


Hoje eu percebi, depois de algumas reflexões numa aula de história do teatro, que chega um ponto da nossa vida, que não tem como entendermos, a gente simplesmente tenta viver e aceitar alguns nãos que passam pela gente. Me sinto num nó trágico, se eu não faço, repito o mesmo erro de 2 meses atrás, se eu faço isso não é nenhuma garantia de que eu vai ficar bem, diante de uma situação assim o que fazer, resolvi dar a cara pra bater, mesmo que pareça idiotice da minha parte, pelo menos depois disso eu posso parar de pensar nos ses e poder seguir em frente, fácil não será, nada é fácil, para alcançar o que queremos, como um herói temos que mostrar que somos merecedores de tal dádiva. Eu to indo atrás das coisas que eu quero de peito aberto, pronta pra cair e levantar, não estou falando que vai ser fácil, nunca é. E se for não damos o mesmo valor. As nossas escolhas determinam o nossa virtude e a nossa trajetória, cada ato depende do outro no fim tudo acaba se interligando, e somos frutos dessa interligação, as coisas que eu me arrependo, hoje eu faço diferente, não voltaria no tempo, e se eu voltasse faria tudo exatamente igual, o que eu posso é continuar a agir no hoje com as coisas que ainda não me agradam. Nada é bom ou ruim tudo é apenas constitutivo, tenho que parar de ver os extremos das coisas, ou presta ou não presta, não existe só o branco e o preto, existe o branco, o preto e todo um arco-íris. E como a arte fala de todas as possibilidades do real, eu tento viver todas as possibilidades do meu real, me jogo de novo como a pouco me joguei, pode doer, mas se eu deixar de fazer, é por não sou mais eu. Por isso to mergulhando de novo no incerto, se for me trazer mais angústia, tudo bem, pelo menos me trará alguma coisa, o que não dá mais é pra ficar suspensa nessa estagnação. Estou indo atrás da minha resignação, e não quer dizer, que eu parei de lutar e estou apenas aceitando, isso significa que existem coisas que são alheias ao nosso controle, e não podem ser entendidas por mais que quase fiquemos loucos de tanto pensar, vou atrás da minha resignação, acho que dela que eu preciso.

domingo, 25 de abril de 2010

Coleciona (dor)


A crise do final de semana dessa semana veio pontacializada, parece que tudo acabou conspirando pra isso. Descobri que eu sei sim o que eu quero. Só tenho medo do que eu quero, porque aparentemente não me parece saudável e nem possível. Sei o que eu quero e pela primeira vez isso não é um alívio. Dói a verdade, o vazio, mas do que eu podia imaginar, triste pensar que levamos tanto tempo para descobrir o que estava na frente do nosso nariz, o que negamos pra ver se muda, se sai da nossa memória, da nossa carne. Tudo tão crú, tão nu que explica-se por si só. É a primeira vez que a verdade não me alivia, acho que prefiro a mentira, mais cômoda dói menos, mas do que nunca eu sei que só o amor não basta não chega nem perto e nunca bastará. Coleciona(dor). É só o que eu sinto agora, a coleção aumentar, e me mudar de um modo que jamais vai ter volta...pra nos reconstruirmos é preciso que venha a destruição primeiro, sinto que estou me destruindoo...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tranquilidade ou embate???

Sabe o que eu tava pensado? Nos vários motivos que temos pra não ficar com uma pessoa, pra não gostar dela. Porque são muitos. Esse é imaturo, o outro é doido demais, outro é sério demais e a gente sempre descobre muitos motivos pra não ficar, pra não arriscar, pra não beijar.
Até que surge aquela pessoa e por mais que você veja os defeitos, por mais medo que você tenha de confiar não consegue evitar. São aqueles braços que te deixam segura, e aquele cheiro é seu lar, aquela textura, aquela temperatura, e apesar dos defeitos, apesar dos riscos a gente se joga e depois se pergunta, porque? Porque eu mergulhei? Eu ainda pergunto. Fico pensando será que a gente vive a vida pra chegar à um estado de tranquilidade, de segurança? Ou a vida é um embate, e sem o embate não há vida? Sei que eu cresci com as pancadas que eu levei, e ainda levo, sei que a saudade pode corroer o peito, mas nesse embate aprendi a conviver com ela. Acredito que se fugimos desses embates eles voltam, até realmente nós enfrentarmos, quanto de mim e da minha história vai voltar? O que eu realmente evitei? Por segurança? Por medo de sofrer? Por medo de saber a verdade? Por mais que o aprendizado venha com o tombo, as vezes a gente deseja não cair mais, eu quero encarar os embates e vou, mas acho que seria mais fácil se você estivesse aqui...E como eu vi num filme, não vou dizer que eu não posso viver sem você, porque eu posso, só não quero...



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Just Believe...


Hoje eu descobri, que a repetição leva a novas experiências, tive a expressão clara da beleza além da imagem, além do exterior. Algumas coisas parecem tão superficiais, quando finalmente nós as enxergamos realmente, é um vislumbre de luz em meio a escuridão. Ouvi hoje que somos autênticos à medida que nos aproximamos daquilo que sonhamos. Escolha um sonho, e como diria o poeta, faça do seu destino as estrelas, mesmo que você não chegue nem a metade do caminho, acredite, apenas acredite, mesmo sendo contrário a tudo, acredite e faça acontecer, vá atrás do que você tem vontade sempre, acho que só assim seremos capaz de suprir a falta sem nome que às vezes toma o nosso peito. Só assim seremos felizes com o que temos, e ser feliz com o que temos não quer dizer deixar de querer! Mas não concentre a sua vida no que você não tem. O que você tem? Onde você está? E como chegou ai? Qual a sua trajetória? Como ela influência sua história e sua vida.? Eu sou feliz com o que tenho e nunca deixo de desejar. Sou feliz com as pessoas que cativei, sou feliz quando eu cuido delas, ou mesmo quando numa conversa franca digo que estou chateada, sou feliz na sagrada descoberta de cada dia, em cada peça montada do meu novo corpo, que sempre esteve aqui, mas eu nem prestava muita atenção. É tanta coisa que por muitas vezes eu me alieno e não presto tanta atenção, na ignorância de dar atenção ao que se foi, quem se prende ao passado, trava diante da oportunidade de dar um passo a frente. Por isso hoje eu sou feliz com o que eu tenho. Com a minha família distante e presente. Com os amigos-família, com as pessoas que eu conheço e admiro, com a vida que se abre e por isso eu estou em construção e o passado está sendo demolido, se ele não pode mais mudar o que eu sou não tenho porque revivê-lo, se ele só trás nostalgia e incertezas, de incerta já basta a vida. Olhando pra frente, porque o meu objetivo é logo ali, eu só preciso insistir...se nunca deixar de observar e sentir...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sem meias realidades...buscando a definição...sem ambiguidade


Sem meias verdades, sem meias realidades...se jogando sobre novas descobertas...e o passado...passa passa passa passa passa passa e fica só uma lembrança doce e confortável, do que fomos e do que poderíamos ter sido...